quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apetece-me, preciso de ti Sol

Apetece-me escrever… Apetece-me escrever! No entanto, nada tenho para dizer. Não tenho nada para dizer…

Posso falar de ti, do poder que tens em mim, da forma como alegras os dias da minha vida. Contudo, falar do que sinto por ti é complicado, pois é algo que não se explica. E hoje, não estou com disposição para pensar, não quero ser inteligente, não desejo esmiuçar o que sinto. Gosto de ti, gosto de ti. É simples: gosto de ti, porra!

Desde já te aviso: controla as expectativas. Não esperes demasiado de mim, não sou tão estupenda como me pintas. Sou uma ilusão, uma concepção tua. No fundo, não é a mim que amas; amas aquilo que vês de mim e às vezes os nossos olhos só enxergam o que querem (sim, eles têm vontade própria). Lá estou eu a ser assustadora! Não desejo assustar-te, e não te quero afastar! Só quero que não esperes demasiado de mim porque acabo por desiludir (quase) sempre as pessoas que mais amo. Só tenciono que contigo seja uma excepção, mas, pelo sim pelo não, não tenhas expectativas desajustadas.

Não te quero perder. Não quero que me percas. Não nos podemos perder. Eu não iria aguentar sem ti.

Preciso de ti, preciso de ti de uma forma estúpida. Por muito que te ame, odeio ser uma falsa independente. Amo precisar de ti, mas odeio-me por não conseguir não precisar. Que confusão! Vês? Lá estou eu a escrever coisas néscias, lá estou eu a ser retorcida… Desculpa.

Não pretendo afastar-te com isto, é bom precisar de ti. Gosto de precisar de ti, e preciso de precisar de ti. Não me entendas mal...EU PRECISO DE TI como “uma pessoa precisa de um braço”.


És o meu Sol. O Sol que espreita, mesmo quando ninguém o vê.


Dás-me vida, fazes-me crer que posso chegar mais longe. Fazes-me querer chegar mais longe. Obrigada. Não deixes que eu deixe de precisar de ti.

Eu disse-te que escrevia coisas muito estultas e que não interessam a ninguém. Não te vou fazer ler mais a minha verborreia! Pelo menos por hoje…

É isto que acontece quando não se tem nada para dizer, mas se tem uma imensa vontade de escrever.

Hoje fico por isto:

“Arre! Vou existir.

E-xis-tir…

E-xis-tir…”

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